sábado, 6 de fevereiro de 2016

Um humano em meio a exatidão

                                                                                                       Foto via Flickr


Entrei para a turma dos universitários! Se considerarmos que a maioria da galera da sala tem 17 e 18 anos, eu estou um pouquinho atrasado. É que nessa idade, meus pensamentos e circunstâncias eram outros. O tempo passa, a gente amadurece, percebe que tudo depende da gente e acabamos dentro da sala de aula. A lição que ficou para mim é que nem sempre dá pra fugir do caminho feito por todos.

Além disso, estou fazendo um curso de exatas. Eu, que não queria nada mais que vender miçangas na praia, estou fazendo um curso de exatas. Eu, que nem sei fazer as operações fundamentais estou fazendo Engenharia. É de rir, ficar com dó, assustar mesmo. Pelo menos é engenharia ambiental, considerada por muitos a engenharia mais de humanas existente. E, na discussão sempre comum de humanas x exatas, eu devo mesmo ser tachado de humanas para os “exatos”. Não me queixo, afinal, é por esse quê de humanas da Engenharia Ambiental que eu decidi enfrentar os grandes desafios que estão pela frente e quem vai me acompanhar nessa aventura que durará, no mínimo, cinco anos são vocês! Uma pessoa que quebra esse paradigma exatas x humanas, deve ser observada.


Ainda estou na primeira semana de aula e não sei bem o que me espera nem mesmo se vou conseguir sobreviver, mas conto com a ajuda de vocês. Conte-me as suas experiências, se você também faz ou fez um curso de exatas sendo totalmente de humanas ou o contrário. O que te levou a cometer essa loucura e como está indo esse projeto? Nos próximos dias conto os meus motivos de escolher um curso de engenharia sendo que esse não é muito o meu perfil. Enquanto isso, diga também qual o curso você faz ou fez e em que período você está.